Palestras

Allan Kardec
Missionário de Jesus
(por Nazareno Feitosa)



*******************************************************************************


A Vida Missionária de
Allan Kardec


No dia 28 de setembro de 2011, às 20:00hs, o Palestrante Espírita Anderson Luís realizou uma palestra com o tema "A Vida Missionária de Allan Kardec" no Centro Espírita Amigos do Divino Mestre.

Eis a mensagem:

          A Promessa de Jesus


         Certa vez, o Cristo, depois de prever sua crucificação, fez a seguinte promessa aos apóstolos:
         “Se me amais, guardai os meus mandamentos e eu rogarei ao Pai e Ele vos enviará outro Consolador, para que fique eternamente convosco: o Espírito de Verdade, a quem o mundo não pode receber porque não o vê nem o conhece. Mas vós o conhecereis, porque ficará convosco e estará em vós. E o Consolador, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo que vos tenho dito.”
         Essa promessa do Mestre iria agora ser cumprida.

         A mais bela das Reuniões

         Na camada mais elevada da Espiritualidade já se encontrava uma gloriosa falange de Espíritos, dela fazendo parte Joana D´Arc, Sócrates, Platão, João (o Evangelista), Paulo de Tarso, Cáritas, Vicente de Paulo. E, resplandecendo como o sol, o Espírito de Verdade, para levar a mensagem aos demais.
         Dizendo que está chegando o momento sublime de ser levado à Terra o Consolador prometido pelo Cristo que é a Doutrina de Jesus. E só ela, espalhada pela Terra, poderá consolar a humanidade e dirigi-la até Deus. A missão desses Espíritos, guiados pelo Espírito de Verdade foi de restabelecer as verdades do Cristianismo e acrescentar tudo aquilo que Jesus não pôde dizer devido ao atraso intelectual da humanidade. Para abrir o caminho e facilitar essa missão, Espíritos com alto nível evolutivo já haviam reencarnado ou estavam reencarnando: Pestalozzi... Édison... Darwin... Pasteur... Renan... Comte... Spencer... Todas as áreas do conhecimento começaram a receber novo impulso no século dezenove; inclusive a música, com Wagner, Rossini, Berlioz... Houve na Terra uma revolução de idéias novas.
         E, para receber e transmitir a Doutrina para a humanidade foi preciso que um desses Espíritos Iluminados reencarnasse imediatamente...

         O nascimento de Kardec

         E, na França, na cidade de Lião, no dia 3 de outubro de 1804, nasce o menino Rivail, que mais tarde se tornaria conhecido pelo mundo todo com o pseudônimo de “Allan Kardec”. Então, aproximadamente por volta das sete horas da noite, a senhora Jeanne Duhamel, esposa do Dr. Jean Baptiste Antoine Rivail (era ele magistrado, um juiz), deu a luz a Hippolyte León Denizard Rivail em sua residência. O parto foi realizado pelo médico Pierre Radamel.

         O início de seus estudos

         Filho único, quando completou seis anos de idade foi matriculado na escola primária mais próxima. O ensino elementar e médio duravam quatro anos, então em 1814, com 10 anos já os havia concluído. Desde sempre mostrou interesse pelo estudo das ciências e da filosofia, enquanto a maioria de seus parentes haviam se dedicado à advocacia e à magistratura (como seu pai). O pequeno Rivail e seus pais foram para a cidade de Yverdun, na Suíça, onde começou a estudar no instituto dirigido pelo famoso educador Pestalozzi.

         Johann Heinrich Pestalozzi

         Nascido em 1746, Pestalozi fazia parte da fadelange do Espírito de Verdade. Sua grande preocupação era a educação; principalmente a das crianças pobres abandonadas pelos governos da nobreza. Em 1775, recolheu das ruas 50 crianças órfãs de pai e mãe. Com enorme dificuldade material, mas transbordando amor, deu-lhes teto, alimento e instrução. Ensinou-lhes inclusive o trabalho manual. Era chamado de “Pai Pestalozzi” pelas crianças. Porém, depois de alguns anos, quando se viu obrigado a fechar as portas de seu primeiro instituto, ele disse:
        
         “Vivi, durante anos inteiros, rodeado por mais de cinquenta crianças mendigas; dividi com elas o meu pão; vivi, por minha vez, como mendigo, para ensinar os mendigos a viver como homens.”

         Em outra cidade, Pestalozzi repetiu o exemplo, recolhendo das ruas cento e cinquenta crianças. Entre seus princípios pedagógicos, se destacava “o respeito pela individuaidade da criança”. Dizia que a relação entre aluno e professor deveria ser baseado não no medo, mas no amor. Naquela época era dado aos alunos castigos corporais. Através de seus livros, é que mais tarde surgiu a idéia da criação de instituições pré-escolares, parques infantis, jardins de infância, escolas maternais, maternidades e lactários. Pestalozzi transmitia às crianças educação moral, procurando despertar-lhes o sentimento religioso sem, no entanto, impor dogmas. O instituto de Pestalozzi funcionou em várias cidades. Em 1805, instalou-se em Yverdun.

         Os Mestres

         Pestalozzi tinha ciquenta e oito anos quando o menino Ravail se matriculou em seu instituto e ficou admirado com a facilidade que seu novo aluno assimilava os conhecimentos. Com quatorze anos, começou a dar aulas aos seus colegas menos adiantados. Alguns anos mais tarde, com absoluta confiança de Pestalozzi, começou a substituí-lo na direção do instituto, quando saía pela Europa, a pedido dos governos, a criar escolas semelhantes à de Yverdun.
         Bacharel em ciências e letras, sabendo falar e escrever alemão, inglês, espanhol, italiano e holandês, o professor Rivail despede-se de Pestalozzi como quem se despede de um pai e com o desejo de criar na França um instituto igual ao de Yverdun.

         O professor Rivail

         Devolta à França, em 1824, em Lião, conseguiu a isenção do serviço militar.
         Rivail, morando em Paris, escreveu seu primeiro livro – um curso de aritimética para as crianças, segundo Pestalozzi, com algumas modificações. E o professor sem se cansar de trabalhar, edita seu segundo livro: “Plano de uma Escola Graduada, segundo o Método Pestalozzi”.
         Seu ideal agora era montar um instituto semelhante ao de Yverdun. Mas para isso precisaria de capital. E então, se lembrou de um tio, irmão de sua mãe, que concordou. E no distrito de Luxemburgo, foi instalado o “Instituto Técnico Rivail”. Um ano depois, em 1827, Pestalozzi desencarnou.
         O professor Rivail tinha agora três ocupações: lecionava, dirigia o instituto e escrevia livros. Em 1828, publicou  “Plano para a melhoria da Educação Pública” propondo a criação de uma “Escola Teórica e Prática de Pedagogia”, inexistente na França, enviando este plano aos membros do Parlamento.
                  No ano de 1831, o professor Rivail, publicou três novos trabalhos que firmaram seu nome na área da Pedagogia. “Memória sobre a instrução pública”, que ele enviou à comissão encarregada pelo governo de preparar um projeto de lei sobre o ensino. “Gramática Francesa Clássica, de acordo com um Plano Novo”, de profundo conhecimento linguistico. E o terceiro, “Qual o sistema de estudos mais em harmonia com as necessidades” foi premiado pela Real Academia de Ciências de Arrás.

         Amèlie Gabrielle Boudet

         Neste mesmo ano foi que o professor conheceu aquela que seria sua companheira. Em uma época que poucas mulheres se dedicavam ao estudo, Amèlie Gabrielle Boudet era uma mulher culta, inteligente, professora (não lecionava mais), e também havia publicado três livros: “Contos Primaveris” (1825), “Noções de Desenho” (1826) e “O Essencial em Belas Artes” (1828). Nascida no dia 23 de novembro de 1795. Nove anos a mais que o professor Rivail, porém aparentavam a mesma idade. E no dia 6 de fevereiro de 1832 se casaram e foram morar no prédio de seu instituto. Não tiveram filhos.

         As primeiras dificuldades

         Em 1835, a vida econômica de Rivail sofreu um grande abalo. Seu tio, perdeu tudo que tinha em jogos. O instituto à beira da falência, confiaram a um amigo uma certa quantia que seria necessária para não fechar o instituto. Nao demorou muito e tiveram o segundo abalo. Este “amigo”, fazendo maus negócios, deixou o casal sem um centavo.
         Amparado pela esposa, o professor Rivail começou a cuidar da contabilidade de trê firmas, e a noite, escrever livros pedagógicos. Fez também, traduções de obras clássicas, alemãs e inglesas. Sua vida profissional se equilibrou. Passou a organizar os cursos com um grande amigo e professor Lévi-Alvarès e, juntos escreveram duas obras. Começou a lecionar no Liceu Polimático. Sua carreira pedagógica foi coroada: A Universidade da França adotou seus livros. E agora, recnhecido publicamente, começou a administrar em sua residência, cursos gratuítos de química, física, astronomia...

         Os primeiros contatos com a Espiritualidade

         O professor Rivail sempre teve curiosidade científica, lia, sem ser médico, Tratados de Fisiologia e Anatomia e, inclusive se interessava pelo magnetismo. E toda esssa curiosidade é que serviria de alavanca para que os Espíritos do Senhor levassem o professor a examinar os fenômenos mediúnicos.

         As “mesas girantes”

         Em 1854, o professor com cinquenta anos, popularizou-se nos Estados Unidos as sessões com a “mesa girante” e tornaram-se divertimento em toda a Europa. Um magnetizador contou ao professor sobre esses fenômenos e depois, mais tarde também disse que elas respondiam com batidas, suas perguntas. Fluido magnético, eletricidade exercendo sobre um corpo inerte até poderia movimentá-lo mas, responder com batidas as perguntas!? O professor só acreditaria vendo.
         Em janeiro de 1855, o professor se encontrou com um conhecido e foi quando ouviu pela primeira vez que as mesas eram movidas pelos Espíritos. A Falange do Espírito de Verdade começa a apertar o cerco.
         O professor é convidado para assistir as sessões na casa de alguns conhecidos e vai acompanhado de sua esposa. E no passatempo que faziam dessas sessões, o professor pressentiu que seria a “revelação de uma nova lei” e resolveu estudar o assunto. E o cerco da Espiritualidade Superior se fechava cada vez mais.
         Ele voltou várias vezes na casa de seus amigos para fazer suas pesquisas. E foi convidado para ir a casa das irmãs Julie e Caroline. Elas usavam uma cesta pequena com um lápis preso no canto. As respostas eram dadas no idioma que eram feitas as perguntas e, também respondiam as que eram feitas mentalmente. E cada um deles apresentava caligrafia diferente. Sem dúvidas “era uma inteligência estranha que produzia os fenômenos”

         Novas perguntas

         Com o método científico empregado pelo professor. Em vez de divertimento, perguntas fúteis, o professor começou a levar para as sessões perguntas relacionadas à filosofia, psicologia e à natureza do mundo espiritual. As respostas eram dadas com precisão, profundeza e lógica, surpreendendo à todos.




         O Espírito de Verdade

         Em uma noite, quando estava escrevendo sobre os espíritos e suas manifestações, ouviu pancadas estranhas. E sempre quando começava a escrever, as pancadas voltavam. E só acabaram quan do ele foi dormir.
         No dia seguinte, na casa das irmãs o professor perguntou:
         “– Meu espírito familiar, quem quer que tu sejas, agradeço-te por teres vindo visitar-me. Consentirás em dizer-me quem és?”
         E a resposta: “– Para ti, chamar-me-ei VERDADE, e todos os meses, aqui, durante um quarto de hora, estarei à tua disposição.”
         Em uma sessão, na casa de uma médium sonâmbula e psicógrafa, o mestre ouviu sobre sua missão:
         “Deixará de haver religiões, mas uma se fará necessária, verdadeira, grande, bela e digna do Criador... Seus primeiros alicerces já foram colocados... Quanto a ti, Rivail, a tua missão é aí!”
         E, mais tarde, no dia 12 de junho de 1856, a confirmação psicografada do Espírito de Verdade:
         “Confirmo o que te foi dito, mas recomendo-te muita discrição, se quiseres sair-te bem.”
         “... a missão dos reformadores é cheia de escolhos e perigos. Previno-te de que é rude a tua, porquanto se trata de abalar e transformar o mundo inteiro. Não suponhas que te baste publicar um livro, dois livros, dez livros para em seguida ficares na tranquilidade em casa. Tens que expor a tua pessoa. Suscitará contra ti ódios terríveis; inimigos encarniçados se conjurarão para tua perda; hás de te ver a braços com a malevolência, com a calúnia, com a traição mesma dos que te parecerão os mais dedicados; as tuas melhores instruções serão desprezadas e falseadas; por mais de uma vez sucumbirás sob o peso da fadiga; numa palavra: terás de sustentar uma luta quase contínua com o sacrifício do teu repouso, da tua tranquilidade, da tua saúde e até da tua vida, pois, sem isso, viverias muito mais tempo.”
         E eis a resposta: “– Espírito de Verdade, agradeço teus sábios conselhos. Aceito tudo, sem restrição e sem idéia preconcebida.”

         Allan Kardec

         No final de 1856, foi concluído “O Livro dos Espíritos”, só faltava a sua revisão que foi feita pelos espíritos que se serviram de diversos médiuns. Concluida a obra, restava agora, colocar na capa o nome do responsável. E então foi que assinou “Allan Kardec” – nome que ele teve em uma outra existência entre os druidas. E no dia 18 de abril de 1857, foi lançado “O Livro dos Espíritos”, cumprindo assim a promessa de Jesus de enviar o Consolador. Revelando e esclarecendo, racionalmente, o mundo dos Espíritos e as leis morais que nos regem. Oferecendo esperanças e consolações, iniciando no mundo a Era do Espírito. Encontramos nele os princípios da verdadeira Doutrina de Cristo.
         No ano seguinte, lançou a “Revista Espírita”, tarnando-se complemento indispensável das obras da Codificação. E fundou a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas servindo de orientação para o movimento Espírita não somente da França.
         No dia 15 de janeiro de 1861, é lançado “O Livro dos Médiuns”, tratando do aspecto científico do Espiritismo, colocando ao alcance da humanidade os meios de comunicação com os Espíritos. Em setembro, Kardec, junto de sua querida Gabi, visitaram vinte cidades e presidiu cinquenta reuniões.

         A queima dos livros
                                                                      
         E no dia 9 de outubro do mesmo ano, Kardec enviou para o escritor e livreiro francês Maurice Lachâtre, em Barcelona, uma remessa de trezentos livros espíritas. Mas o bispo confiscou a encomenda e não devolveu a Paris.
         E, vejam o erro que ele cometeu.
         Tentando restaurar a Inquisição na Espanha, ordenou que fossem queimados os trezentos volumes em local público onde os condenados eram executados.
         Kardec, então através da “Revista Espírita”, que tinha assinantes em quasetodo o mundo, disse:
         “Espíritas de todos os países! Não esqueçais a data de 9 de outubro de 1861. Será marcada nos anais do Espiritismo; que ela seja para vós um dia de festa, e não de luto, porque é o penhor de vosso próximo triunfo!”
         Três anos depois, suas obras foram condenadas pelo Santo Ofício. E essa foi sua resposta. Lançou, em abril de 1864 “O Evangelho Segundo o Epiritismo” com o lema “fora da caridade não há salvação”, deixando evidente que a moral pregada pela Doutrina Espírita é a do Cristo. Nesse livro, no capítulo “O Cristo Consolador”, encontramos está mensagem trazida pelo Espírito de Verdade de autoria do próprio Cristo:
         “... ‘vinde a mim, todos vós que sofreis!’ Mas os homens ingratos se desviaram da estrada larga e reta que conduz ao Reino de meu Pai, perdendo-se nas ásperas veredas da impiedade. Meu Pai não quer aniquilar a raça humana. Ele quer que, ajudando-vos uns aos outros, mortos e vivos, ou seja, mortos segundo a carne, porque a morte não existe, sejais socorridos, e que, não mais a voz dos profetas e dos apóstolos, mas a voz dos que se foram, faça-se ouvir para vos gritar: Crede e orai! Porque a morte é a ressurreição, e a vida é a prova escolhida, durante a qual vossas virtudes cultivadas devem crescer e desenvolver-se como o cedro.”
        
         “Espíritas: amai-vos, eis o primeiro mandamento; instruí-vos, eis o segundo. Todas as verdades se encontram no Cristianismo; os erros que nele se enraizaram são de origem humana; e eis que, de além-túmulo, que acreditáveis vazio, vozes vos clamam: ‘Irmãos! Nada perece. Jesus Cristo é o vencedor do mal; sede vós os vencedores da impiedade!’”

         Um ano depois de lançado o Evangelho, é fundado no Brasil, em Salvador, o primeiro centro espírita: “Grupo Fmiliar do Espritismo”

         As últimas obras da Codificação

         Em agosto de 1865 é lançado o quarto livro da Codificação “O Céu e o Inferno”. Baseado em comunicações mediúnicas recebidas no mundo inteiro derrubando a visão de, após a morte, penas eternas.
         E, em janeiro de 1868, o último livro “A Gênese, os Milagres e as Predições segundo o Espiritismo”. Estava concluída a sua missão, ou seja, restabelecer na Terra o Cristianismo em espírito e verdade.
     Allan Kardec também publicou: “O que é o Espiritismo”; “Instrução prática sobre as manifestações espíritas” (substituída pelo “O Livro dos Médiuns”); “O Espiritismo em sua expressão mais simples”; “Viagem Espírita de 1862”; “Obras Póstumas” (lançada após seu desencarne); “O principiante espírita” e “A Obsessão”
        
         Com 65 anos incompletos, no dia 31 de março de 1869, Allan Kardec, o Codificador, desencarna e seu Espírito é levado pela gloriosa Falange do Espírito de Verdade para as mais belas regiões para rever Jesus. O Mestre se foi, mas ficaram suas obras de valor eterno que constituem o maior patrimônio da humanidade!


         Quando foi dito a Kardec sobre sua missão e todas as dificuldades que viriam a contecer ele elevou seu pensamento e orou:

“Senhor! Pois que te dignaste lançar os olhos sobre mim para cumprimento dos teus desígnios, faça-se a tua vontade! Está nas tuas mãos a minha vida; dispõe do teu servo. Reconheço a minha fraqueza diante de tão grande tarefa; a minha boa vontade não desfalecerá; as forças, porém, talves me traiam. Supre a minha deficiência; dá-me as forças físicas e morais que me forem necessárias. Ampara-me nos momentos difíceis, e com o teu auxílio e dos teus celestes mensageiros, tudo farei para corresponder aos teus desígnios.”


Que Deus abençoe e ilumine a vida de cada um de nós,
ontem, agora e sempre!
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...